26 de mai. de 2013

O jornalista, para além da cobertura jornalística


Há um equívoco de redução ao tentar conceituar o jornalismo a partir dos resultados que ele apresenta. Primeiro porque nossa sociedade mistura conceito com julgamento passional. Segundo porque não se compreende que jornal, tv, rádio, internet, e tudo isso junto forma apenas uma pequena parte de uma ampla e complexa atividade social, envolvida numa teia de interesses e objetivos.

10 de jun. de 2010

Jornalistas Brasileiros no Século 21, visões sobre a profissão

Por Heloiza Golbspan.
Amigos e Colegas,

Finalmente divulgo alguns resultados gerais de minha enquete com 624 jornalistas de todo o Brasil feita em 2009. Desculpem o atraso. O estudo será publicado este ano no livro The Global Journalist, editado pelo veterano pesquisador David Weaver. Aqui vai um resumo de alguns dados que fazem parte do capítulo sobre o Brasil. O conteúdo da pesquisa

31 de mai. de 2010

Liberdade, a farsa e a tragédia

Logo abaixo leia o prefácio escrito pelo jurista Fábio Konder Comparato para o livro Liberdade de expressão X liberdade de imprensa – Direito à comunicação e democracia, de Venício A. de Lima. É um texto essencial!


A Constituição de 1988 abre-se com a declaração solene de que a República Federativa do Brasil é um Estado Democrático de Direito. Acontece que nenhum desses três magnos princípios é adequadamente obedecido neste país. Não somos uma verdadeira república, porque o bem comum do povo, que os romanos denominavam exatamente res publica, não prevalece sobre os interesses particulares dos ricos e poderosos. Não somos

26 de jul. de 2009

O crime e a mídia: santa normalidade

Acompanhei com atenção o desenrolar de um crime bárbaro nos últimos dias Sergipe. Toda mídia local cobriu amplamente o caso: o assassinato de uma criança de nove anos no município de Tobias Barreto, 130 km de Aracaju. Suspeita-se que a menina teria sido abusada sexualmente. O crime chocou,

6 de mai. de 2009

Revogação total da Lei de Imprensa ameaça a democracia

No dia 30 de abril de 2009, o Supremo Tribunal Federal revogou a Lei nº 5.250/67, que “regula a liberdade de manifestação do pensamento e de informação”. A extinção da lei foi apoiada por sete dos 11 ministros do STF. Criada no regime militar, a Lei de Imprensa de fato confrontava princípios constitucionais (no artigo 5º, incisos IV, V, IX, X, XIII e XIV e nos artigos 220, 221, 222 e 223) e tratados internacionais no que tocam direitos fundamentais como a liberdade de expressão. Antes da revogação total da

5 de mai. de 2009

Imprensa: os sem lei

Os jornalistas brasileiros podem colocar as barbas de molho, ou melhor, a formação profissional com o respectivo diploma. Depois de acabar com a lei de imprensa no Brasil, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) caminham a passos largos para acabar com a exigência da formação do nível superior em Comunicação Social – habilitação Jornalismo. Confirmado este fim, pode-se chegar ao caos nas relações

4 de mai. de 2009

O 1 de maio no Jornal Nacional

Imagine um trabalhador brasileiro, no centro da sua casa – onde geralmente fica a tv - na noite da última sexta-feira, dia 1o de maio, feriado e relaxado, assistindo ao Jornal Nacional, da TV Globo. Não há como não passar a crise pela cabeça.

1 de mai. de 2009

Fim da Lei de Imprensa

Desde ontem o Brasil já não tem mais lei de imprensa.

O Supremo Tribunal Federal (STF) revogou a Lei de Imprensa, editada durante o regime militar. Com o fim da lei, tanto os jornalistas como os veículos de comunicação ficam submetidos, como qualquer cidadão, à Constitucional Federal e aos códigos Penal e Civil.

29 de abr. de 2009

TST reafirma: jornalista tem direito à jornada de cinco horas

Jornalista que exerce funções típicas da profissão tem direito à jornada especial de cinco horas, independentemente de a empresa dedicar-se à atividade jornalística. A partir desse entendimento, a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho acolheu recurso de ex-empregada da Editora FTD S.A e reconheceu o direito à jornalista.

21 de abr. de 2009

Liberdade de imprensa ou liberdade de empresa?

Pessoal, segue um excelente texto de um grande amigo, o jornalista MÁRIO AUGUSTO JAKOBSKIND, do Rio de Janeiro (Movimento Luta Fenaj!).

Vem aí a Conferência Nacional de Comunicação, um importante evento que vai discutir uma série de questões relacionadas com a política midiática, desde os critérios de concessão de canais de TV, passando por uma série de outros pontos relevantes e necessários no sentido de possibilitar de fato a democratização dos meios de comunicação.

18 de abr. de 2009

Sobre jornalistas e sabujos

Se alguém tinha alguma dúvida sobre o consórcio midiático montado para desqualificar o trabalho do delegado Protógenes Queiroz e livrar a cara do banqueiro Daniel Dantas, basta chafurdar na série de recentes posts de blogueiros da linha auxiliar do esgoto, escalados para não contaminar as páginas com o lixo que realmente interessa aos jornais e revistas envolvidos nessa estratégia.

7 de abr. de 2009

Norcon processa este jornalista por conta de artigo sobre a Resina

Hoje, 7 de abril, é o dia para lembrar os jornalistas. Nada ou quase nada a comemorar por aqui. Apesar de algumas conquistas marcantes nos últimos anos, a situação ainda é crítica em Sergipe e em outros lugares sob vários aspectos. Com mais tempo vamos tratar melhor deste assunto.

2 de abr. de 2009

A mídia e o golpe: para não esquecer

A coluna hoje publica um material de pesquisa interessantíssimo que foi postado no blog BrHistória, da jornalista Cristiane Costa. Ontem. 1o de abril, fez 45 anos do golpe militar de 1964, um dos mais violentos e sanguinários da história da América do Sul. A grande mídia, além festejar o golpe ainda é parceira direta nas torturas e mortes e no pior dos crimes: o ataque à informação e a memória.

1 de abr. de 2009

Uma ditadura que não acabou

Hoje completa 45 anos de um dos mais trágicos momentos da vida brasileira. Em 31 de março de 1964 começava a ser instaurada no Brasil a ditadura militar. Foram mais de 21 anos de um período sangrento, onde reinou a intolerância as idéias e a liberdade, onde a tortura, o exílio e morte eram a regra geral. É preciso sempre lembrar essa data para que ela jamais volte.